Psicoterapia com Crianças e Adolescentes

Psicologia e Psicoterapia
A Psicologia Clínica não se esgota na díade diagnóstico-tratamento, muito menos nos espaços hospitalares, pelo contrário, é a compreensão aprofundada da criança/jovem e a relação terapêutica estabelecida com ela que permite um diagnóstico e um plano terapêutico mais assertivo.
Sabia que mais do que o tipo de orientação da intervenção clínica realizada é na base da relação que se constrói ao longo do processo que assentam os melhores prognósticos do acompanhamento psicológico?
Simultaneamente, a Psicologia Clínica não se limita a estudar a criança/jovem, enquanto ser singular, mas abrange a família e a comunidade escolar em que esta se insere. “Assim, o campo da Psicologia Clínica integra ciência, teoria e prática de forma a compreender, antecipar e aliviar desajustamentos, deficiências e desconforto, bem como a promover a adaptação, o ajustamento e o desenvolvimento pessoal da criança/jovem. A Psicologia Clínica tem como foco os aspectos do funcionamento humano, a nível intelectual, emocional, biológico, psicológico, comportamental e social nas várias culturas existentes e em todos os níveis sócio-económicos” (Leal, 2008).
Neste sentido, o Psicólogo da TERRITÓRIOS INTERNOS possui as ferramentas necessárias para estudar o conjunto de fenómenos mentais que caracterizam a criança/jovem, nomeadamente os seus sentimentos, emoções, afectos e estados interiores actuando como um “agente da mudança” na:
o Prevenção de uma determinada problemática que apresente elevado risco de ocorrer (como a adaptação de uma criança/jovem ao processo de divórcio dos pais);
o Diagnóstico e Tratamento de uma problemática já identificada (como a ocorrência de enurese nocturna ou a presença de fobias);
o Reposição do Equilíbrio emocional, relacional e psicológico da criança/jovem, da dinâmica familiar e até da comunidade escolar.
O objectivo do Psicólogo da TERRITÓRIOS INTERNOS é criar, a partir das sessões, um ambiente de acolhimento em que a criança se sinta valorizada, respeitada e ouvida. Em âmbito escolar, a base afectivo-emocional que se estabelece a partir da família, é a base indispensável ao desenvolvimento da inteligência, nomeadamente nos processos de aprendizagem (como a linguagem falada ou escrita). Assim, se esta base falhar e se der um bloqueio da componente imaginária e de metamorfização da criança, no que diz respeito à aquisição dos símbolos, dos sinais e dos signos que caracterizam a nossa linguagem, a criança terá à partida grandes dificuldades na apreensão e compreensão das matérias escolares (João dos Santos, 1988).
Existem dois tipos de intervenção em relação à sua duração: uma Intervenção na Crise, isto é, uma Psicoterapia de curta duração que “corresponde à intervenção que se pratica com crianças/jovens bem adaptadas que, mercê de circunstâncias inabituais, se encontram temporariamente impossibilitadas de usar os recursos internos ou externos que lhe são familiares, em situações próximas do estado de choque” (ex: morte de um familiar, emigração de um dos pais). Ou por uma Psicoterapia de Apoio “que não trabalha necessariamente com situações de crise, nem se destina a crianças/jovens com limitações graves; está relacionada com situações dolorosas, acidentais ou desenvolvimentais, em que apesar de haver um funcionamento adaptado da criança/jovem a sua vivência subjectiva continua a ser penosa” (Leal, 2005).
A Psicologia Clínica não se esgota na díade diagnóstico-tratamento, muito menos nos espaços hospitalares, pelo contrário, é a compreensão aprofundada da criança/jovem e a relação terapêutica estabelecida com ela que permite um diagnóstico e um plano terapêutico mais assertivo.
Sabia que mais do que o tipo de orientação da intervenção clínica realizada é na base da relação que se constrói ao longo do processo que assentam os melhores prognósticos do acompanhamento psicológico?
Simultaneamente, a Psicologia Clínica não se limita a estudar a criança/jovem, enquanto ser singular, mas abrange a família e a comunidade escolar em que esta se insere. “Assim, o campo da Psicologia Clínica integra ciência, teoria e prática de forma a compreender, antecipar e aliviar desajustamentos, deficiências e desconforto, bem como a promover a adaptação, o ajustamento e o desenvolvimento pessoal da criança/jovem. A Psicologia Clínica tem como foco os aspectos do funcionamento humano, a nível intelectual, emocional, biológico, psicológico, comportamental e social nas várias culturas existentes e em todos os níveis sócio-económicos” (Leal, 2008).
Neste sentido, o Psicólogo da TERRITÓRIOS INTERNOS possui as ferramentas necessárias para estudar o conjunto de fenómenos mentais que caracterizam a criança/jovem, nomeadamente os seus sentimentos, emoções, afectos e estados interiores actuando como um “agente da mudança” na:
o Prevenção de uma determinada problemática que apresente elevado risco de ocorrer (como a adaptação de uma criança/jovem ao processo de divórcio dos pais);
o Diagnóstico e Tratamento de uma problemática já identificada (como a ocorrência de enurese nocturna ou a presença de fobias);
o Reposição do Equilíbrio emocional, relacional e psicológico da criança/jovem, da dinâmica familiar e até da comunidade escolar.
O objectivo do Psicólogo da TERRITÓRIOS INTERNOS é criar, a partir das sessões, um ambiente de acolhimento em que a criança se sinta valorizada, respeitada e ouvida. Em âmbito escolar, a base afectivo-emocional que se estabelece a partir da família, é a base indispensável ao desenvolvimento da inteligência, nomeadamente nos processos de aprendizagem (como a linguagem falada ou escrita). Assim, se esta base falhar e se der um bloqueio da componente imaginária e de metamorfização da criança, no que diz respeito à aquisição dos símbolos, dos sinais e dos signos que caracterizam a nossa linguagem, a criança terá à partida grandes dificuldades na apreensão e compreensão das matérias escolares (João dos Santos, 1988).
Existem dois tipos de intervenção em relação à sua duração: uma Intervenção na Crise, isto é, uma Psicoterapia de curta duração que “corresponde à intervenção que se pratica com crianças/jovens bem adaptadas que, mercê de circunstâncias inabituais, se encontram temporariamente impossibilitadas de usar os recursos internos ou externos que lhe são familiares, em situações próximas do estado de choque” (ex: morte de um familiar, emigração de um dos pais). Ou por uma Psicoterapia de Apoio “que não trabalha necessariamente com situações de crise, nem se destina a crianças/jovens com limitações graves; está relacionada com situações dolorosas, acidentais ou desenvolvimentais, em que apesar de haver um funcionamento adaptado da criança/jovem a sua vivência subjectiva continua a ser penosa” (Leal, 2005).

Também no que aos envolvidos dizem respeito existem dois tipos de intervenção: uma Intervenção individual, em que apenas os pais e a criança/jovem estão envolvidos. Ou a Intervenção em grupo, com crianças/jovens que apresentem problemáticas específicas e para as quais seja uma mais-valia a aquisição de competências de gestão de emoções, a capacidade de tomar decisões responsáveis, de estabelecer relações sociais positivas e de lidar com situações potencialmente conflituosas com eficiência. Já que, a dinâmica que se cria num Grupo Terapêutico, promove o efeito de catarse entre todos os intervenientes, elaborando e trabalhando de uma forma mais eficaz os conteúdos de natureza cognitiva, afectiva e emocional. Consequentemente, cria-se suporte social e a construção de amizades entre as diferentes crianças/jovens do Grupo.

Apoio e aconselhamento aos Pais
Ao longo da Psicoterapia a uma criança/jovem é essencial o envolvimento dos pais no mesmo. Deste modo, é planeado um encontro entre o Psicólogo e os pais sempre que necessário e/ou solicitado, de forma a promover uma constante comunicação e partilha, bem como a realização de uma apreciação das evoluções e das mudanças da criança/jovem.
Nestes encontros, os pais podem colocar as suas dúvidas e partilhar os seus receios cabendo ao Psicólogo Clínico fomentar a segurança e a auto-estima, proporcionando um novo modelo de relação, onde os pais se sintam reconhecidos e compreendidos (Matos, 2000). Esta nova relação pode assim ser depois transferida para a relação estabelecida entre os pais e a criança/jovem com trocas afectivas e revestida de contenção, reparação e segurança.
Apoio e colaboração aos Educadores e Professores
É igualmente fundamental no desenvolvimento de um Trabalho Clínico com uma criança/jovem a existência de um apoio e de uma colaboração constante com os Educadores, Professores e outros Técnicos envolvidos no seu dia-a-dia. Neste sentido, este apoio e colaboração é regido por dois Princípios fundamentais:
Auxílio – existindo sempre entre o Psicólogo e todos os Técnicos envolvidos na vida da criança/jovem.
Cooperação – o Psicólogo poderá cooperar em entrevistas, encontros e reuniões com os familiares da criança/jovem, bem como com outros Técnicos integrados no processo de intervenção (docentes dos jardins-de-infância, técnicos dos centros de saúde, do tribunal, entre outros).
Ao longo da Psicoterapia a uma criança/jovem é essencial o envolvimento dos pais no mesmo. Deste modo, é planeado um encontro entre o Psicólogo e os pais sempre que necessário e/ou solicitado, de forma a promover uma constante comunicação e partilha, bem como a realização de uma apreciação das evoluções e das mudanças da criança/jovem.
Nestes encontros, os pais podem colocar as suas dúvidas e partilhar os seus receios cabendo ao Psicólogo Clínico fomentar a segurança e a auto-estima, proporcionando um novo modelo de relação, onde os pais se sintam reconhecidos e compreendidos (Matos, 2000). Esta nova relação pode assim ser depois transferida para a relação estabelecida entre os pais e a criança/jovem com trocas afectivas e revestida de contenção, reparação e segurança.
Apoio e colaboração aos Educadores e Professores
É igualmente fundamental no desenvolvimento de um Trabalho Clínico com uma criança/jovem a existência de um apoio e de uma colaboração constante com os Educadores, Professores e outros Técnicos envolvidos no seu dia-a-dia. Neste sentido, este apoio e colaboração é regido por dois Princípios fundamentais:
Auxílio – existindo sempre entre o Psicólogo e todos os Técnicos envolvidos na vida da criança/jovem.
Cooperação – o Psicólogo poderá cooperar em entrevistas, encontros e reuniões com os familiares da criança/jovem, bem como com outros Técnicos integrados no processo de intervenção (docentes dos jardins-de-infância, técnicos dos centros de saúde, do tribunal, entre outros).
Técnicas: Conceição Teixeira, Iris Arriscado